Institucional
NOME DA ESCOLA: CEI TEREZINHA FERNANDES ROSSI.
GESTOR(A): Ana Cristina Vargas
Idade: 49 anos, casada
• Formação acadêmica:
− Habilitação específica para o magistério – E.E. Capitão Deolindo de Oliveira Santos 1991
− Pedagogia – habilitação em administração escolar do ensino fundamental e médio – UNITAU 2005
• Pós Graduação:
− Psicopedagogia Institucional – Universidade Cruzeiro do Sul 2010
− A Arte de Contar Histórias no Contexto Escolar – Universidade Cruzeiro do Sul 2014
− Ludopedagogia – Faculdade Campos Elíseos 2016
Experiência Profissional:
2008 – 2009 Vice-Diretor na EMEI “Profª Helena Maria Mendes Alves”
2010 – 2011 Professora Coordenadora na EMEI “Profª Helena Maria M. Alves”
2012 – 2021 Gestora Escolar na EMEI “Profª Helena Maria M. Alves”
2022 CEI Terezinha Fernandes Rossi
QUANTIDADE DE ALUNOS: 80
ENDEREÇO: RUA: DOMINGOS PEDRO DE OLIVEIRA, 335 – PEDREIRA ALTA
TELEFONE: (12) 3832-1150
E-MAIL: cei.terezinha@ubatuba.sp.gov.br
Patrono
Nascida em Ubatuba, filha de Justina Corrêa Leite e Salvador Fernandes de Oliveira, Terezinha aprendeu desde cedo que a caminhada da vida é dura, mas os frutos são doces. A mãe faleceu quando ela tinha apenas cinco meses, sendo criada pela avó, carinhosamente chamada de “Vó Lalá”. Tinha cinco irmãos por parte de pai, o mais novo, chamava-se João e era filho de Verônica, que era escrava (segunda esposa de seu avô). Esta por sua vez, cuidou dos quatro filhos do marido, inclusive Terezinha, quando a avó Lalá faleceu.
Quando tinha treze anos, foi para a cidade de Santos e logo viajou para São Paulo começando a trabalhar em uma fábrica de cadernos, conhecendo nesta época, o seu futuro marido. Seu sogro perdeu a esposa e casou-se novamente, casando-se com a irmã de Terezinha (por parte de pai), de nome Diva. Suas histórias se entrelaçaram desde essa época…
Ainda em São Paulo, costurava uniformes para empresas e escolas, vendia revistas de cosméticos também para ajudar no orçamento da família.
Voltando para Ubatuba, a família Teixeira Leite a ajudou nesta transição, apoiando e dando suporte à madrinha querida (Terezinha era madrinha de Rui Teixeira Leite, conhecido comerciante local).
Não vieram todos os filhos, alguns ficaram em São Paulo (Márcia, Rosana e Sérgio), pois a situação ainda não permitia, vindo com ela, Rose, Fábio e Marcelo (falecido aos quatro anos de idade), sendo este último especial (Síndrome de Dow). A perda dele foi muito dolorida para toda a família.
Em 1972, prestou o concurso público para merendeira. Foi trabalhar na primeira creche do município, que ficava no centro da Cidade (hoje, uma casa de uniformes), passando logo depois para o espaço onde hoje funciona a EMEI José Carlos Pereira. Trabalhou também na EE Doutor Esteves da Silva, EE Professora Dionísia Bueno Velloso, onde ficou até falecer em 1992, com 59 anos para o pesar de sua família.
Em seu velório, compareceram muitas pessoas. O carinho e dedicação de Terezinha transcenderam o tempo e sua história. Ela marcou de forma sutil e muito honrada todos os lugares pelos quais ela passou. Dona de uma alegria estupenda, que contagiava quem estava perto dela, tinha um amor muito grande por todas as crianças que cruzaram seu caminho.
Terezinha Fernandes Rossi – caiçara, mulher, mãe, madrinha, amiga e profissional de muito valor! Obrigada Terezinha, por seu legado maravilhoso!
História contada carinhosamente por sua filha Rose Rossi, que seguiu o caminho da mãe, se tornando Professora e hoje, Coordenadora Pedagógica.
O carinho e dedicação de Terezinha transcenderam o tempo e sua história. Ela marcou de forma sutil e muito honrada todos os lugares pelos quais ela passou.
“Terezinha era maravilhosa, sempre sorrindo, cantando e abraçando todo mundo. Ela fazia uma comida muito gostosa! O cheiro ia longe e todos vinham alegres para comer”.
Depoimento de Carmem Lúcia do Rosário, Professora que trabalhou com Terezinha.
“Fiz a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando sonhos…”.
Cora Coralina